E como adoro França... lá vou eu amanhã outra vez... desta vez para Paris!!!!

Mas desta vez vou com vontade!

Estrasburgo

Já foi há algum tempo que cheguei de Estrasburgo e finalmente aqui fica o meu testemunho. A cidade é pequena mas simpática. O centro histórico é rodeado pelo rio que forma um anel. A catedral é enorme e não há maneira alguma de se tirar uma foto completa. Há passeios á beira rio, e várias pontes o que dá aquela graça à paisagem. A comida bem... deliciosa. A típica tarte flambé, uma espécie de pizza mas extremamente fininha, os diferentes queijos, as sobremesas, e claro, o vinho.

A conferencia em si foi como eu esperava... fraquinha. Muito abrangente e com pouco pessoal na minha área. Depois havia sempre aqueles intervalos na agenda de pessoas que tinham talks mas se esqueciam de ir.Não houve jantar de conferencia, mas buffet. Não houve vinho ao almoço. A comida pecou um pouco pela quantidade (não por mim, mas muitos homens se queixaram). Não posso evitar dizer que esta foi um NT (aqui e aqui) em versão barata e forreta.

Ainda assim fiz alguns amigos. Incluindo um grupo de portugueses de Lisboa que trabalha com teias de aranha. As ideias que não correm na cabecinha de um cientista. Além desses, arranjei dois fas. Um rapaz do Egipto, mas que trabalha no Casaquistão que andava por lá tão perdido que metia dó. Era suposto ir lá arranjar um post doc mas não sabia que para isso tinha que falar com as pessoas. Quando eu lhe disse já era tarde e a conferencia já tinha acabado. O melhor veio no final quando ele disse: Posso tirar-te uma foto? Devo ter ficado da cor do vinho tinto mas lá disse que sim. Eu avisei que era uma estrela, mas nunca ninguém acredita em mim...

O segundo fa foi mais à seria. O miudo, como eu gosto de lhe chamar. Eu bem achava que andava a olhar muito para mim, mas na minha inocencia achava sempre que era para alguem atrás de mim. Quando apresentei o meu poster aproveitou para meter conversa. A partir daí não me largou. Mudava de sala quando eu mudava. Ia à casa de banho quando eu ia. Não falava comigo, mas estava sempre 2 metros atrás de mim. É inevitavel compara-lo ao meu gato... Com a diferença que o gato tem autorização para saltar para o meu colo. No final acabou por desaparecer e nunca mais disse nada...

Deixo algumas fotos.

Repararam como escrevi o post todo sem falar mal dos franceses? Não, nada mudou. Continuam rudes e arrogantes. Recusam-se a falar inglês ainda que o entendam na perfeição. Para mim não há problema mas para outros já não é assim... enfim...

Porque eu mereço

Durante uma hora, não pensei em nada... apenas fechei os olhos e apreciei ao máximo as mãos da massagista pelo meu corpo, as velas perfumadas e a musica bossa nova que passava...

Valeu a pena!!!