quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Os meus primeiros não-nanotubos

Hoje fomos à universidade de medicina analisar as amostras por TEM (para quem não sabe, até porque nem todos os meus amigos são quimicos ou futuros quimicos, fomos tirar uma espécie de fotografia muito ampliada das amostras). Quando chegou a vez das minhas amostras chegamos à conclusão que andei a trabalhar para o boneco, o que é sempre bom e encorajador. Nem um nanotubuzinho para amostra... nem um!!! Claro que, e por incrivel que pareça, a culpa não foi minha. Assim que contei à Ewa ela teve logo uma duzia de ideias brilhantes para pôr tudo a funcionar! Assim mesmo é que é!

Mas o que eu gostei mesmo foi de ver um corredor cheio de orgãos dentro de frascos... orgãos reais e abertos de modo a que se possam estudar! Muito interessante. Na ultima prateleira, mesmo ao fundo, talvez para evitar que pessoas muito impressionaveis tenham que passar por ali, estavam uma meia duzia de fetos. Havia uns já bem grandinhos, que deviam ter estado quase a nascer, em frascos enormes!!! Chamem-me o que quiserem, mas é obvio que também gostei desta parte!

Para desanuviar a conversa, até porque já deve haver imensa gente a torcer o nariz com ar enjoado posso contar qual é a minha primeira impressão sobre os eléctricos polacos. Para começar quase todos eles estão a cair de podre. Além disso é preciso comer um pequeno almoço gigante porque temos exactamente que viajar agarradinhos a algum lado como se a nossa vida dependesse disso... é que se não for assim, não vos dou 5min até se estatelaram por completo no chão! Mas têm as suas vantagens. Se por acaso ainda formos a dormir, depois de duas ou três travagens brutas e de quatro cabeçadas no vidro acordamos de certeza!

Para terminar só um recadinho... bom jantar de curso... sem mim... snif snif... ou em polaco... clip clip...

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