segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Escravos... eheheh

Há duas raparigas que escolheram o nosso grupo para fazer mestrado. Uma delas parece que é boa rapariga, mas a outra ninguém gosta dela e tivemos que a aceitar porque a tia dela trabalha cá na universidade noutro grupo e pediu ao big boss. A Ewa desconfia que foi a tia que a mandou para nos espiar porque anda sempre a difamar o nosso grupo (é verdade, andou a dizer que os métodos que usamos não são correctos, mas vê-se quem vai a Kirchberg e quem fica por cá!). Também é costume serem os estudantes de doutoramento a orientar os mestrados no laboratório e já que são duas, é uma para mim outra para a Ala. Ao princípio disseram-me que não tinha que me preocupar pois eu ficava com a mais simpática, mas a Ala estava tão triste!!! Ela já lhe deu aulas e parece que não gosta mesmo da rapariga. A seguir fizeram-me a seguinte descrição da moça: tens boas notas, mas não impressiona porque pode ser só marrona, tem a mania que é boa, filhinha do papá e tem o nariz mesmo muito empinado. Não gosto nada de gente assim, feita importante, então disse “não se preocupem, eu fico com ela, assim “educo-a” logo desde o início que ela a mim não me conhece”. A Ewa também me explicou que os mestrados estão lá para aprender e portanto devem fazer todo o tipo de trabalho, inclusive posso pô-la a fazer coisas que eu não gosto de fazer (filtrações… vou estar três meses sem fazer uma filtração…yupiiii). Primeiro vou ver se a rapariga é mesmo assim ou se é exagero delas, mas se for… está feita connosco (sim porque elas disseram que me ajudavam em tudo). E se por acaso descobrir que há fugas de informação para a tiazinha aí sim… arrepende-se de ter escolhido o nosso grupo! Mas posso esperar para ver a dita cuja!

Outra que mal posso esperar para conhecer é a Italiana… sim, aquela que mandou uma foto com os amigos. Vem amanhã e tem entrevista na quarta-feira. A cena é que só vai embora no sábado e até lá eu é que tenho que a aturar. Só espero que seja melhorzinha que o indiano. Pelo menos mais perceptível. Veremos… amanhã veremos!

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